Foram aprovadas no dia 17 de abril, na terceira reunião deste ano da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), 31 solicitações para pesquisas. Do total, 17 são pedidos de estudos nas áreas vegetal e ambiental e outros 14 para projetos em saúde humana e animal.
Constavam da pauta 12 solicitações para liberação comercial de produtos transgênicos, mas nenhuma foi atendida. "As discussões sobre os pedidos de liberação comercial avançaram, mas ainda não foi possível decidir", disse o secretário-executivo da CTNBio, Jairon do Nascimento.
Entre os pedidos aprovados de liberação planejada no meio ambiente de organismos geneticamente modificados - OGMs - (pesquisa) estão cinco de milho resistente a inseto e tolerante ao glifosato, quatro de milho tolerante ao glifosato, três de milho resistente a inseto, dois de algodão resistente a inseto, um de algodão tolerante a herbicida, um de soja resistente a inseto e tolerante ao glifosato e um de cana-de-açúcar para aumento do teor de sacarose.
Nas áreas de saúde humana e animal, foram aprovados dois pedidos de Certificado de Qualidade de Biossegurança (CQB) para o Laboratório de Microorganismos de Referência do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e para o Laboratório de Biotecnologia e Bioluminescência da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Entre os projetos aprovados de pesquisa nas áreas de saúde humana e animal está o de desenvolvimento de vacinas contra a leishmaniose, a partir de genes do agente causador da doença, o protozoário Leishmania amazonensis.
Além disso, a CTNBio aprovou também a importação de animais, de camundongos e de bactérias por parte da Fiocruz, do Instituto Butantan e da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP).
Fonte: Agrosoft
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