terça-feira, 26 de agosto de 2008

Testes com milho, algodão e soja transgênicos são autorizados pela CTNBio

Duas empresas de fabricação de sementes conseguiram autorização da CNTBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), para uso de sementes geneticamentes modificadas de soja, milho e algodão, importadas, para testes em campo experimental no município de Sorriso, para fins de pesquisa e melhoramento genético. As decisões foram publicadas hoje no Diário Oficial da União.

Uma multinacional desse ramo de atuação importará sementes de soja da unidade da empresa em Buenos Aires, na Argentina, sendo resistente a insetos e tolerante ao glifosato. O material será utilizado no plantio da liberação planejada no meio ambiente, com objetivo de avaliação, seleção e avanço de linhagens endogâmicas e progênesis da soja.

Fonte: Só Notícias

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Notícia triste.... CTNBio aprova algodão transgênico da Bayer


SÃO PAULO (Reuters) - A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta-feira o plantio comercial de uma variedade de algodão transgênico da Bayer, tolerante ao herbicida glufosinato de amônia.

Com aval da comissão formada por cientistas, o próximo passo é a liberação do produto pelo Ministério da Agricultura.

No entanto, se houver recursos contra a decisão da CTNBio no prazo de 30 dias --como ocorreu nas últimas liberações de milho transgênico--, o processo tem que ser encaminhado para o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), órgão formado por representantes de 11 ministérios, que analisa a questão sob o ponto de vista sócio-político.

A decisão da CTNBio teve 18 votos a favor. Três integrantes da comissão votaram contra. Houve duas abstenções.

Foi a primeira aprovação de transgênico pela CTNBio desde setembro de 2007, quando autorizou o milho Bt11 da Syngenta, resistente a insetos.

"Estamos trabalhando desde fevereiro em pareceres e outras atividades, e só agora conseguimos votar", disse o presidente da CTNBio, Walter Colin, em comunicado.

O Brasil já planta comercialmente há alguns anos outras duas variedades de produtos agrícolas transgênicos, a soja (resistente ao herbicida glifosato), e o algodão (resistente a insetos), ambos com patente da Monsanto .

Três varidades de milho já aprovadas pelos órgãos governamentais e com registro no Ministério da Agricultura --da Syngenta, Bayer e Monsanto-- estão em processo de multiplicação de sementes.

Para a próxima safra, estima-se que algumas lavouras de milho transgênico já possam ser semeadas comercialmente.


Fonte: Yahoo Notícias

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Experimentos da Monsanto são destruídos na França


A Monsanto denunciou hoje em comunicado que a destruição e roubo "de 100%" de seus experimentos de organismos geneticamente modificados (OGM) na França, na última sexta-feira, suporá um "atraso quase irreparável da pesquisa francesa em biotecnologias vegetais".

Em comunicado, a firma americana lamentou o "ato de vandalismo" do grupo Segadores Voluntários de Vienne, que, liderados pelo ecologista José Bové, destruíram duas parcelas experimentais de milho transgênico MON810 no departamento de Vienne, no centro do país.

Segundo Bové, "o milho MON810 está proibido na França desde fevereiro de 2008 e a Monsanto segue tentando fazê-lo circular à força.

Ilustração: (OGM eu não quero)

A Monsanto qualificou as experiências com OGM como uma "disciplina científica que se mostrou essencial para a pesquisa agrícola e que é utilizada por todos os grandes países agrícolas do mundo".

"Os experimentos no campo são necessários e exigidos por regulamento para validar os resultados de um verdadeiro cultivo", diz a companhia americana em comunicado, em que também assinala que obteve todas as permissões necessárias para realizá-los.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nova reunião da CTNBio


"Os integrantes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) voltam a se reunir nesta quarta-feira (20) e quinta-feira (21), em Brasília (DF). No primeiro dia, os trabalhos se concentram nas comissões setoriais: ambiental, vegetal, humana e animal. Na quinta-feira (21), ocorre a reunião plenária.

Na pauta da 115ª reunião constam 11 solicitações de liberação comercial de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). São quatro solicitações para liberação comercial de milho: duas para variedades tolerantes ao glifosato; uma resistente a insetos e outra resistente a insetos e tolerante ao glufosinato de amônio.

Também constam da pauta outros quatro pedidos para liberação comercial de variedades de algodão modificado: duas resistentes a insetos; uma tolerante ao glifosinato de amônio e outra tolerante ao glifosato. Há ainda uma solicitação para arroz tolerante a glufosinato de amônio; um pedido para soja resistente ao herbicida glufosinato e uma solicitação para liberação de vacina contra circovirose suína. Também podem ser analisados outros 69 pedidos de liberação planejada no meio ambiente (pesquisas) e demais itens."

Fonte: CTNBio

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Monsanto aumenta em 16,67% royalties de semente de soja transgênica

"O jornal gaúcho Zero Hora divulgou, recentemente, que a Monsanto aumentou em 16,67% o valor da taxa que cobrará dos agricultores que plantarem suas sementes transgênicas Roundup Ready na safra 2008/2009. Segundo o jornal, "após dois anos de congelamento, os royalties cobrados pela multinacional Monsanto, detentora da tecnologia Roundup Ready (RR), subiram de R$ 0,30 para R$ 0,35 por quilo na compra de semente certificada".

Entidades como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag) e a Farsul, que historicamente defenderam a liberação da soja transgênica, criticaram o aumento do custo e o fato de ele ter sido decidido sem conversas com o setor. Para os produtores que usarem sementes próprias será cobrada uma taxa de 2% sobre o valor da saca de grão vendida, conforme informou a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem). A cobrança representa uma indenização à Monsanto por parte dos produtores, por terem usado indevidamente sua tecnologia patenteada, ou seja, por terem multiplicado sementes.

A Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul) estima que, nesta safra, 40% da área de soja no Estado será plantada com semente certificada. Se considerar que toda essa área será transgênica, a Monsanto recolherá mais de R$ 28 milhões em royalties sobre as sementes, já aplicando o novo valor. O aumento do valor dos royalties puxará para cima também o preço da semente, que deve ficar entre R$ 1,50 e R$ 2 o kg.

Se o restante da área de soja no Rio Grande do Sul for plantado com semente transgênica produzida pelos agricultores e produzir, em média, 2.400 kg/ha, a Monsanto recolherá aproximadamente R$ 86 milhões de indenização pelo uso das suas sementes, considerando R$ 45 a saca de 60 kg de soja. Somado a isso, o preço dos fertilizantes não pára de subir e já dobrou em um ano.
No atual cenário de crise dos alimentos, aquecimento global e fim do petróleo, o atual sistema agroalimentar deve ser urgentemente repensado. Tanto o setor das sementes como o dos fertilizantes são altamente concentrados e transnacionalizados. Monsanto, Syngenta, Cargill, Bunge e outras poucas capitalizam lucros recordes com este cenário de crise."

Fonte: Jornal Zero Hora e Jornale

Quanto tempo ainda levará para que o Brasil e o mundo acordem?

Aumento do uso de herbicidas, plantas resistentes ao glifosato, produção 10% menor que a convencional e cobrança de royalties, o que mais os agricultores precisam saber para dizer NÃO aos Transgênicos?

Transgênicos opõem Governo a príncipe Charles

Transgênicos opõem Governo a príncipe Carlos

Polêmica. Ministro exige que filho de Isabel II prove as suas acusações.
É literalmente uma questão de peanuts - que em inglês pode querer dizer "amendoins", mas também "coisa de nada"- aquela que na última semana lançou o príncipe herdeiro de Inglaterra e o Governo de Sua Majestade numa acesa troca de críticas. Os organismos geneticamente modificados (OGM), entre os quais se contam os próprios amendoins, vieram para o centro do debate na quarta-feira, quando o príncipe Carlos disse ao Daily Telegraph que a produção destes alimentos está a provocar "o maior desastre ambiental de todos os tempos".

O Governo, que tem apoiado a investigação dos transgénicos, pareceu ignorar a opinião do príncipe. Mas ontem, pela voz do ministro do Ambiente, Phil Woolas, exigiu aos "opositores dos OGM" que provem as suas acusações.

"Se têm sido um desastre, por favor, mostrem-nos as provas disso." disse o ministro. "É muito fácil para quem tem comida ignorar a questão, mas nós temos a responsabilidade de usar a ciência para ajudar os que não têm."

A modificação genética dos alimentos consiste na alteração do DNA das sementes em laboratório com o objetivo de aumentar a resistência e a produtividade das culturas. Os apoiantes dos transgénicos dizem que estes podem ser a solução para enfrentar a crise alimentar no mundo. Mas para os opositores essas experiências são demasiado arriscadas.

A oposição do príncipe não foi novidade para os ingleses - eles próprios desconfiados dos OGM. Em 1998, Carlos disse que "as modificações genéticas levam a humanidade para áreas de possibilidade que só Deus deve possuir".Mas a dureza das declarações apanhou de surpresa a imprensa de britânica. O príncipe herdeiro, que segundo o costume britânico se deve manter afastado dos assuntos da governação, sobretudo, aqueles eminentemente cientificas, afrontou o Governo de Gordon Brown que tem apoiado a investigação genética com alimentos.

A equipa governativa considera que a investigação dos OGM é uma questão moral porque pode ajudar a salvar da fome milhões de pessoas nos países em desenvolvimento.Nos últimos anos, os trabalhistas deram luz verde a 54 experiências genéticas com alimentos e autorizaram o cultivo de OGM no Norte do país.

Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/08/18/internacional/transgenicos_opoem_governo_a_princip.html

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Príncipe Charles diz que transgênicos podem levar ao maior desastre ambiental de todos os tempos

Fonte: BBC Brasil

Em uma reportagem da BBC Brasil o Príncipe Charles diz o que acha sobre transgênicos. Pena que o governo britânico não deu atenção e já liberou 54 plantações experimentais na Grã-Bretanha.
Transgênicos podem levar a 'desastre', diz príncipe Charles
O desenvolvimento de cultivos geneticamente modificados pode criar o maior desastre ambiental "de todos os tempos", advertiu o princípe Charles, herdeiro da Coroa Britânica, em entrevista ao jornal The Daily Telegraph.

Segundo o príncipe, alimentos transgênicos estão danificando o solo da Terra e enormes corporações multinacionais envolvidas no desenvolvimento de alimentos geneticamente modificados estão conduzindo "uma gigantesca experiência com a natureza e toda a humanidade que deu seriamente errado".

Apoiar-se em "gigantescas corporações" por alimentos pode acabar em "absoluto desastre", afirmou.

"Isto seria a destruição absoluta de tudo (...) e a forma clássica de garantir que não há alimentos no futuro."

O que deveríamos estar debatendo é "segurança de alimentos e não produção de alimentos", disse o príncipe no Daily Telegraph.

Segundo ele, ao invés de experimentar com tais culturas, o país deveria oferecer mais apoio a agricultores locais.

O governo britânico disse que todas as vozes são bem-vindas no debate sobre culturas transgênicas.

Mas o correspondente da BBC, Nicholas Witchell, disse que os comentários "robustos" do príncipe provavelmente vão irritar o governo, que deu sinal verde a 54 plantações experimentais de transgênicos na Grã-Bretanha desde 2000.

Mesmo para um príncipe que há muito defende agricultores orgânicos e critica cultivos transgêncos, estes comentários são considerados radicais, disse Witchell.

Esta não é a primeira vez que o príncipe Charles se une ao debate sobre transgênicos. Em 1998, ele advertiu que engenharia genética estava levando o homem a uma esfera que pertence "a Deus e só a Deus".

O príncipe possui uma fazenda que produz alimentos orgânicos em Gloucestershire, no interior da Inglaterra.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Novo link para o documentário O Mundo segundo Monsanto

Abaixo o novo link para o documentário "O Mundo Segundo Monsanto" (Le monde selon monsanto) de Marie-Monique Rodin, legendado em português, está dividido em 12 partes:

Mais uma acusação de corrupção para a senadora dos transgênicos

Fonte: Boletim 405 - Por um Brasil Livre de Transgênicos
Este boletim está excelente. Há uma reportagem sobre companhias farmacêuticas e os transgênicos. Vale a pena conferir.

"O TCU (Tribunal de Contas da União) abriu um processo (TC -018.404/2008-7) para investigar o uso e aplicação de recursos públicos recebidos pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura) durante os últimos cinco anos. Para o deputado Adão Pretto (PT/RS), que solicitou a abertura do processo, a investigação se justifica “porque se trata da administração de recursos públicos e várias notícias, publicadas recentemente na grande imprensa, demonstram fortes indícios de má versação no uso dos mesmos”.

Parte das denúncias aponta que há fortes evidências de que a entidade teria bancado ilegalmente despesas da campanha da senadora Kátia Abreu (DEM/TO), da bancada ruralista, ao Senado nas eleições de 2006. A papelada teria revelado que a CNA pagou R$ 650 mil à agência Talento, em agosto de 2006, ocasião em que essa empresa prestava serviços de publicidade à campanha da senadora ao Senado.

Para justificar os pagamentos, a agência de publicidade teria emitido duas notas fiscais em nome da CNA: uma de R$ 300 mil e outra de R$ 350 mil. Nessas notas, a agência teria descrito
os serviços como “produção de peças para a campanha de estímulo do voto consciente do produtor rural nas eleições 2006”. O problema é que, dentro ou fora da CNA, não há vestígio da tal campanha de “voto consciente”...

Recentemente a ruralista Kátia Abreu foi acusada pela Policia Federal de receber R$ 2 milhões da empreiteira OAS Ltda. para aprovar emenda que alterava concessão de terminais portuários -- a senadora teve seu nome gravado em uma das ligações telefônicas grampeadas pela operação Satiagraha (ver Boletim 403)."

Não podemos esquecer que Kátia Abreu é a defensora dos transgênicos no senado e quer acabar com o projeto que exige a identificação dos transgênicos com um T. Mais informações sobre Kátia Abreu e os transgênicos.

Monsanto faz "convênio" com USP!

Não acreditei quando li no blog da Gabi - Outra Agricultura esta notícia absurda!! O meu primeiro sentimento foi repúdio, depois fique pasma... como que a USP, uma das melhores universidades do país, se vende para a Monsanto?
Já não bastava aquela baboseira de prêmio ambiental monsanto? Como que uma empresa que deposita lixo tóxico em uma pedreira na Grã-bretanha, produz o Round Up e o divulga como biodegradável, suborna um funcionário do Ministério do meio ambiente na Indonésia, faz uso de sementes terminator, utiliza trabalho infantil na Índia, e até há uma semana atrás utilizava o Posilac, pode criar um prêmio agroambiental para uma agricultura sustentável? Só se for sustentável para o caixa da empresa.

..."O jornal Brasil de Fato desta semana (ed. 284) denuncia dois acordos que colocam instituições públicas a serviço dos interesses privados. A Monsanto firmou um convênio com a Universidade de São Paulo (USP), no início deste ano, cuja versão original do contrato, revisto após pressão de professores e estudantes, submetia a USP a sigilo absoluto e a subordinava a uma lei dos EUA. Uma cláusula que permaneceu no documento, a oitava, estabelece que a Universidade e sua Fundação, a Fusp, são obrigadas a manter sigilo em relação à toda informação relacionada às atividades da Monsanto...)

Para mais informações acesse http://www.brasildefato.com.br:8080/v01/agencia/nacional/monsanto-na-usp-halliburton-na-agencia-nacional-do-petroleo e o blog Outra Agricultura.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Monsanto deixa de produzir o Posilac

A Monsanto vai parar de produzir o Posilac (ou rBGH), seu hormônio de crescimento que aumenta a produção das vacas. Várias empresas já haviam se manifestado contra o Posilac, dentre elas a Starbucks e a Kraft.
A reportagem completa está em O Escriba.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sugestão de Leitura - Contra o Caos, Inteligência Verde


"Os custos ambientais e sociais de se fazer negócios nunca aparecem nos orçamentos operacionais de empresas bilionárias. Dinheiro público e lagos tóxicos não aparecem nos balanços financeiros. Por que? Porque não seria rentável. Investimentos do setor público e da natureza não ganham opções de ações, apesar dos magos do mercado livre precisem desses investimentos para evitar o choque contra a parede. A estratégia do mercado livre para evitar o muro é: socializar os custos, privatizar os lucros."

De onde eu tirei isso? Daqui: O Escriba (Contra o Caos, Inteligência Verde). Esta é a sugestão de leitura. Não é sobre transgênico mas se aplica bem.
Um texto muito bom e abrangente sobre as mudanças de desenvolvimento e sociais que estão ocorrendo, e como podemos mudar o rumo da humanidade através do consumo consciente e da mudança de hábitos.


Educação ambiental ou manipulação?

Enquanto a Monsanto lança site onde você pode conhecer "os "pilares de sustentabilidade Monsanto" através de seus produtos, práticas e projetos." Ao clicar nos produtos sustentáveis da Monsanto, encontramos links para seu herbicida Round Up e para suas sementes transgênicas. Sempre com fotos de crianças felizes, explicações de como se faz um transgênico e divulgação do seu Prêmio Agroambiental.

A Estrela e o Wal-Mart lançam um jogo sustentável (Consumidor Moderno). Dentro do plano global de sustentabilidade da companhia, a rede fez uma parceria com a Brinquedos Estrela para o lançamento do Banco Imobiliário Sustentável.

O Wal-Mart e a Estrela fecharam um acordo de comercialização exclusiva que vale até o final de 2008.

No jogo, o sistema de troca substituiu o dinheiro por crédito de carbono e os bairros e ruas de São Paulo e Rio de Janeiro foram substituídos por reservas naturais como Pantanal, Rio São Francisco, Chapada dos Veadeiros e Serra da Mantiqueira e por regiões produtoras de cana-de-açúcar como Ribeirão Preto (SP), Três Lagoas (MS), Teotônio Vilela (AL).

Dentro da proposta de educação ambiental, as companhias de transporte deram lugar para empresas de Reciclagem Energética, de Reflorestamento, de Agricultura Orgânica e de Reciclagem Mecânica. As cartas de Sorte ou Revés também são temáticas.

Parabéns à iniciativa da Estrela. Isso sim é EDUCAÇÃO ambiental, e não MANIPULAÇÃO ambiental.

Em Portugal, agricultores dizem não aos transgênicos

Fonte: Esquerda Net
De todas as explorações agrícolas do Alentejo que em 2007 cultivaram Organismos Geneticamente Modificados, 48% já abandonaram tal opção em 2008. Para a Plataforma Trangénicos Fora estes dados mostram que, apesar da forte promoção dos transgénicos, os agricultores preferem tecnologias e práticas mais eficazes, que apresentem menores riscos para o ambiente, para a saúde humana e para a sua própria economia.

Em comunicado, a Plataforma Trangénicos Fora analisa os dados oficiais de cultivo de milho transgénico em Portugal em 2008, divulgados este mês pelo Ministério da Agricultura.

Os dados mostram um abrandamento muito significativo na área total cultivada. Há um aumento de 11% (486 hectares) de 2007 para 2008, muito longe da subida vertiginosa verificada entre 2006 e 2007 (240%, 3009 hectares). Este ligeiro aumento de 2007 para 2008 é feito à custa de novos agricultores que quiseram experimentar o milho trangénico, principalmente no Vale do Mondego. Mas uma parte muito significativa dos agricultores que já tinham experimentado desistiram.

As regiões do Alentejo e de Lisboa/Vale do Tejo, que em 2007 representavam 86% de toda a área cultivada com OGM em Portugal, registaram uma diminuição de 11% no toal de hectares cultivados. No Alentejo 23 das 48 explorações agrícolas desistiram do milho transgénico.

Segundo a Profª Margarida Silva, coordenadora da Plataforma Transgénicos Fora, "o quadro português, embora com grande falta de dados concretos que o Ministério da Agricultura insiste - contra a lei - em não divulgar, aponta para um ciclo de experimentação e posterior abandono dos cultivos transgénicos por uma faixa significativa dos produtores portugueses." Ainda de acordo com esta bióloga, "esta leitura condiz com um estudo da Comissão Europeia recentemente divulgado em que, de três regiões espanholas estudadas, o cultivo de milho transgénico não propiciava quaisquer vantagens económicas aos produtores de duas delas."