Não há condições de colher, transportar e estocar a primeira safra de milho transgênico do Brasil de maneira que ela fique segregada da produção convencional.
Não podemos esquecer que a Lei de Biossegurança exige o controle de todos os processos. (Alguém acreditava mesmo, que isso fosse acontecer?)
A segregação será uma tarefa a mais a ser feita pela indústria alimentícia (pelos menos aquelas empresas que se comprometeram a não usar transgênicos). Além disso, há o risco de as exportações dos produtos agrícolas diminuírem.
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É de se pensar quem sai ganhando com essa contaminação? De quem a Europa vai comprar milho convencional? Ou ela terá que aceitar os transgênicos?
É incrível o descaso das autoridades com o direito do consumidor, o direito de escolher o que consumir.
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