Uma multinacional aguarda liberação da Comissão Técnica Nacional de Biosegurança para importação de 16,96kg de sementes de milho geneticamente modificadas resistentes a insetos e tolerante ao glifosato MON 89034x MON 88017. O produto, oriundo dos Estados Unidos será destinado às unidades operativas da empresa, localizadas em Não-Me-Toque (RS), Rolândia (PR), Santa Cruz das Palmeiras (SP), Santa Helena de Goiás (GO), bem como Sorriso.
As sementes serão utilizadas no plantio da liberação planejada no meio-ambiente. Em trinta dias a comissão deve julgar o pleito. A mesma empresa também requer da CTNBio parecer técnico para liberação planejada de milho geneticamente modificado e resistente a insetos, tolerante ao glufosinato de amônio e ao glifosato MON 89034 x TC1507 x MON88017x DAS-59122-7 e suas combinações. A proposta tem como objetivo testar a eficácia do material, no controle de lepidópteros praga e larva alfinete.
Os experimentos serão conduzidos nas estações experimentais nas mesmas cidades dos respectivos Estados. A área total da liberação planejada será de 0,54 hectares, sendo que a área com o organismo geneticamente modificado será de 0,46 ha. A
A importação de 14,46kg de algodão geneticamente modificado também encontram-se em análise.
As empresas e instituições de pesquisa, em sua maioria, não têm como intenção ajudar os agricultores... sua intenção principal é produzir cultivares que possam ser vendidas para depois cobrar royalties, aumentando assim o volume de dinheiro de suas próprias carteiras. Afinal, se a intenção é ajudar o produtor, veriam que a área de transgênicos e o interesse dos produtores no Mato Grosso está diminuindo, e se focariam em algo mais útil à agricultura:
Alto custo do glifosato e logística em favor das regiões oeste e noroeste do Estado fazem variedade retroceder na lavoura a cada safra. Tecnologia OGM que já foi vista como ‘salvação da lavoura’ se revela agora em MT, uma variedade cheia de ‘poréns´.
Vedete das lavouras nas safras de 2004, 2005 e 2006, os transgênicos ou OGMs (organismos geneticamente modificados) começam a perder espaço para a soja convencional em Mato Grosso, principalmente na região oeste e noroeste, em lavouras localizadas em Campos de Júlio e Sapezal, por exemplo, onde a presença do grão OGM recua para cerca de 5% da área plantada. A elevação de até 70% nos preços do litro do glifosato – químico específico para este tipo de variedade – e a logística favorecida por meio dos portos de Itacoatiara e Santarém, fizeram com que os sojicultores retrocedessem no planejamento da cultura e optassem pela soja convencional, a isenta de trangenia.
...“O produtor está fazendo as contas antes de plantar e está chegando à conclusão de que trabalhar com OGMs hoje sai muito caro”, aponta o diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), Marcelo Duarte Monteiro...
Fonte: Circuito Mato Grosso e 24h News
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