segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Polônia diz Não à soja transgênica

"Estimulados pelo aumento da demanda mundial, sobretudo da União Européia, produtores investem, já a partir deste mês, no plantio de soja não transgênica. Cada saca produzida recebe um prêmio que varia entre R$ 1 e R$ 2 sobre a cotação normal da soja. Ainda é um prêmio pequeno, dizem os produtores. Mas, como o mercado é recente, a tendência é a de que o bônus aumente com a expansão das exportações.

Há cerca de um mês, o Grupo André Maggi, a Brejeiro, a Caramuru Alimentos, a Imcopa e a Vanguarda, cinco dos maiores produtores e fornecedores de soja não transgênica do País, soja transgenicaanunciaram, em São Paulo (SP), a criação da Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange), com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da produção brasileira deste tipo de grão, explica o secretário-executivo da Abrange, Ricardo Tatesuzi de Sousa. "É um mercado de enorme potencial", diz. "A Polônia, por exemplo, acabou de anunciar que só importará soja não transgênica, com demanda inicial de 2 milhões de toneladas." Além da Europa, Coréia do Sul e Japão também são potenciais compradores."

Fonte: Estadão

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