A CTNBio aprovou na quinta-feira a liberação comercial de duas novas variedades de milho e de um tipo de algodão geneticamente modificado no país. O milho " Roundup Ready " , produzido pela multinacional americana Monsanto, e a variedade " GA21 " , desenvolvida pela européia Syngenta - maior empresa de sementes e defensivos do mundo -, foram aprovados por 16 votos favoráveis e quatro contrários. Ambos os produtos são tolerantes ao herbicida glifosato. O colegiado também aprovou a liberação comercial do algodão transgênico " Roundup Ready " , outro produto da Monsanto." Havia dois processos de 2004 e um de 2006. Então, o que fizemos foi nivelar as liberações aos tempos de entrada dos processos " , afirmou o presidente da CTNBio, o médico bioquímico Walter Colli. " É razoável que agora a CTNBio passe a analisar processos de 2006 para cá " , disse.
Também na reunião de quinta-feira, a comissão aprovou, ainda, a comercialização da vacina transgênica contra a circovirose suína desenvolvida pela companhia Intervet Veterinária.
Além das duas variedades de milho transgênico aprovados pela CTNBio, outros três tipos já haviam sido permitidos no Brasil: o milho tolerante ao herbicida glufosinato de amônia, desenvolvido pela alemã Bayer CropScience, além do milho " Bt Yieldgard " , da Monsanto, e da semente " Bt11 " , da Syngenta, ambos resistente a insetos.
A CTNBio também aprovou nesta movimentada reunião de quinta-feira sete pedidos de liberação planejada no meio ambiente, destinados a pesquisa de campo. Os integrantes da comissão aprovaram, ainda, uma resolução normativa para disciplinar essas liberações planejadas.
Serão exigidas das empresas interessadas, entre outras medidas de precaução, a utilização de curva de nível a cada metro de terreno experimental, além de declividade mínima para garantir o escoamento da água das chuvas. O colegiado da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança também aprovou alterações em Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) e em Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) de empresas de biotecnologia.
Fonte: Mauro Zanatta - Valor Econômico
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