Saiu hoje, no canal Invertia, a contaminação da soja no Paraná está prejudicando os produtores, que além de pagarem royalties, não podem vender sua soja como convencional (ganhando cerca de R$2,00 a mais por saca).
Falta pouco para não haver mais soja convencional...
E de acordo com o ingênuo diretor da PGP Consultoria e Assessoria, as empresas de sementes não estão agindo de má fé. (!)
Para quem não se lembra, no início, as empresas diziam que era quase impossível a contaminação da soja convencional pela transgênica. Pelos tantos casos que vão surgindo, talvez não seja assim tão impossível. Pode ser que seja até bem fácil... isso, apesar da soja ter autopolinização (isto é, a própria flor da soja se fecunda, não há necessidade do pólen de outra planta). A maior parte da contaminação deve estar ocorrendo devido à utilização de máquinas e de equipamentos para processamento mistos. Agora, imagine como será com o milho, que tem polinização cruzada (isto é, o pólen - através do vento - fecunda outra planta).
Assim, para se garantir, o agricultor terá que pedir análise do lote de sementes convencional, para caso sua produção seja contaminada, poder provar que não plantou soja transgênica. O correto seria o produtor processar (e ganhar) as empresas pela contaminação de sua lavoura. O foco está sendo dado em soja convencional, pense no produtor de soja orgânica, o quanto ele não perde com a contaminação. Contudo, quando se trata dos interesses das multinacionais, você é culpado até que prove (a muito custo) ser inocente.
Fonte e maiores informações: Invertia
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