Abaixo a reportagem em tradução livre para o português:
"A C&A e a Tchibo tiveram suas roupas com algodão orgânico contaminadas com algodão transgênico da Índia, de acordo com a edição alemão do Financial Times.
Cerca de 30% das amotras continham algodão transgênico, informou Lothar Kruser, um diretor da Impetus, um laboratório independente em Bremerhaven, que analisou o algodão em questão. O algodão transgênico foi trazido da Índia, a qual é responsável por mais da metade do suprimento de algodão orgânico global, com uma exportação de aproximadamente 107.000 toneladas da fibra em 2009, segundo o Organic Exchange.
Contudo, Sanjay Dave, a chefe da autoridade agrícola da Índia, Apeda, informou o jornal que a fraude ocorreu em uma "escala gigantesca" e as multas foram emitidas para as entidades certificadoras como a EcoCert e Control Union.
Mas quem culpar?
Com a difusão das culturas biotecnológicas em todo o mundo, a polinização cruzada com orgânico não é inédito. A culpa, no entanto, pode cair em cima das marcas e em seu acompanhamento inadequado das suas cadeias de abastecimento no exterior."As cadeias de moda não eram vigilantes o suficiente", Monika Buening da Agência Federal das Cadeias de Consumo, disse ao jornal Frankfurter Rundschau, acrescentando que tanto a H&M e a C&A precisam agir o mais rápido possível para minimizar os danos.
Um porta-voz da H&M disse à AFP que teve conhecimento do problema no ano passado e admitiu que o algodão GM poderia ter "escorregado" em coleções orgânicas. A C&A, entretanto, informou estar investigando o assunto.
Em um email para a Ecouterre,um representante da H&M insiste que a companhia não tem razão para acreditar que o algodão orgânico tenha sido cultivado com sementes GM.c
A entidade Control Union continua conduzindo auditorias em todas as propriedades de algodão orgânico certificadas da Índia. "Nenhuma das propriedades usaram sementes GM"."
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